Foz do Arelho,
Viste-me nascer, ganhar asas e voar para longe;
como um jovem pássaro,
tonto pela vertigem da primeira migração,
acreditei que o vento sopra sempre na mesma direcção,
que a maré vaza não volta a encher.
E pensei em Adeus.
Depois, em tanto e tanto Mundo te entrevi
que, finalmente, entendi o teu silêncio sábio
e ouvi o grito do Gronho.
Olho para ti e sei que voltei a casa!
MI PATRIA CHICA
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