Baú de Memórias

O Próprio

Olhares para Guardar

O Carteiro

Foz do Arelho,

 

Viste-me nascer, ganhar asas e voar para longe;

como um jovem pássaro,

tonto pela vertigem da primeira migração,

acreditei que o vento sopra sempre na mesma direcção,

que a maré vaza não volta a encher.

 

E pensei em Adeus.

 

Depois, em tanto e tanto Mundo te entrevi

que, finalmente, entendi o teu silêncio sábio

e ouvi o grito do Gronho.

 

Olho para ti e sei que voltei a casa!

MI PATRIA CHICA

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Todas as imagens e textos originais © 2015 JMPhoto | João Martins Pereira

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